Erros comuns
Em se tratando de análise de fluxo em contratos futuros, é importante deixar claro que estamos nos referindo aos contratos de Ibovespa e dólar (no mercado de juros, também funciona bem, mas não é um mercado com atuação para pessoa física). Portanto, tenha em mente que também não estamos falando de fluxo para commodities agrícolas, até porque esses ativos não possuem boa liquidez para day trade. Além disso, é comum as pessoas acreditarem que existe um “market maker” e basta segui-lo para se dar bem nesse mercado, mas isso não acontece. Market makers são agentes contratados pelas empresas com capital aberto para dar dinâmica às suas respectivas ações (e não necessariamente gerar lucro com as operações); então, como os contratos futuros são derivativos e não empresas, não há necessidade desses agentes (exceção para alguns contratos, como euro, S&P500 ou petróleo, que são negociados no nosso mercado, mas arbitrados com mercados internacionais através de Market Makers). Inclusive, veremos, a seguir, que os players que movimentam os maiores volumes (HFTs) não geram influência direcional no mercado. Além disso, diferentemente de outros ativos, nos futuros, nem sempre se analisa o contrato que se opera, como é o caso dos minicontratos, como também veremos adiante. Para finalizar essa questão, vale ressaltar que não é possível deduzir a intenção por trás da atuação dos players, seja em futuros ou ações, pois uma compra pode representar uma operação de longo prazo, um day trade, uma operação estruturada, o encerramento de uma venda, entre muitas outras possibilidades.