Com o fim da Idade Média onde prevalecia o sistema feudal, o capitalismo surgiu na Europa Ocidental e, de lá para cá, passou por diversas modificações. Mas o cerne desse sistema econômico e social sempre foi o mesmo: propriedade privada e acumulação do capital.
Isso está na origem da movimentação de todos os mercados, inclusive o mercado financeiro.
Os seres humanos possuem desejos mais ou menos insaciáveis – queremos bens e serviços a todo o momento para satisfazer toda a sorte de necessidades. Para satisfazer esses desejos, empresas e instituições alocam recursos diversos para produzir os bens e os serviços que satisfarão as necessidades das pessoas.
Um desses recursos é a mão de obra que, empregada, receberá salários. Esses salários serão utilizados para o consumo de novos bens e serviços que, para atender ao crescimento da demanda, precisarão contratar mais recursos e mão de obra, alimentando, assim, um círculo de crescimento mais ou menos ininterrupto.
Esse processo chama-se Economia, de Círculo Virtuoso: quanto maior a demanda, maior o consumo e, por conseguinte, maior o investimento por parte das empresas. Aumentando o investimento, cresce o emprego e, consequentemente, a massa salarial que, com mais dinheiro, aumentará a demanda por bens e serviços, fechando o círculo.
Chega um momento em que as empresas precisam mudar de patamar e crescer. Para isso, precisarão adquirir novos recursos, sejam eles máquinas, equipamentos, softwares, marcas e, até mesmo, novas unidades de produção (compra de empresas concorrentes ou construção de novas fábricas, por exemplo).
O dinheiro para esses investimentos pode vir de empréstimos ou de abertura de capital. Os empréstimos podem ser bancários (BNDES e Bancos Privados) ou podem ser feitos com a emissão de títulos de dívida (Debêntures) e isso tudo gera ativos financeiros negociáveis.
Quando lançam esses títulos de dívida ou de propriedade, os recursos captados vão diretamente para o caixa das empresas, que utilizarão esses novos recursos financeiros para financiar seu crescimento.
Como muitos desses títulos poderão ser comercializados entre investidores, surge então um mercado secundário onde o que fixa o preço é a Lei da Oferta e da Demanda. Uma ótima empresa terá suas ações – que são em número finito e, portanto, um bem escasso – desejadas por investidores que querem participar do seu crescimento, beneficiando-se do aumento do preço de suas ações e/ou do recebimento de dividendos.
E além dos fundamentos da empresa, as expectativas positivas e negativas em relação ao futuro da empresa motivarão ou desmotivarão os investidores a manterem aquelas ações em sua carteira, o que gerará a volatilidade dos ativos.
Dessa forma, o mercado secundário tem sua movimentação diária calcada sobre duas emoções humanas: medo e ganância.
Recentemente, no início de 2020, tivemos a crise do Corona Vírus – uma crise sistêmica que nada tinha a ver com os fundamentos econômicos das empresas. Mas o MEDO de todas as pessoas e investidores era de que a quarentena faria diminuir o consumo, levando as empresas – faturando menos – a entrassem em crise, o que refletiria no preço das ações, desvalorizando-as.
Depois de alguns meses, já mais conscientes da crise e de seus efeitos, as pessoas voltaram a comprar ações, principalmente motivadas pelo preço extremamente descontado das ações. Elas acreditavam que as ações estavam baratas além daquilo que seria justo e viram ali uma oportunidade de ter um lucro muito maior do que o que se obteria em uma situação normal (GANÂNCIA).
E assim segue o mercado, de notícia em notícia, subindo e descendo. É isso o que movimenta os mercados e nada mais.
No entanto, esse sobe e desce sempre será feito em uma inclinação ascendente no longo prazo. Afinal, empresas são feitas para crescer. Ao crescer, faturam mais e, aumentando seu faturamento, crescerá o seu lucro líquido (caso os custos estejam bem controlados) e o mercado, no longo prazo, sempre precifica o lucro. No longo prazo, a curva do preço das ações sempre seguirá a curva de lucro líquido das empresas.
E nesse caminho, todos nós podemos escolher como ganhar dinheiro no mercado financeiro conforme nossa disposição, tempo, recursos e capacidades: especulando no curto prazo ou investindo no longo prazo.
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Publicação: 24/09/2020 15:00
Atualização: 26/08/2020 13:01