Para o alto e além, ou não

O mercado, como vimos, move-se em tendências. Essas tendências não são sempre linhas retas ascendentes ou descendentes. No mundo real, os preços oscilam de um modo que, a olhos não treinados, parece mesmo que o movimento é randômico, aleatório.

Os zigue-zagues observados no gráfico obedecem, na verdade, padrões mais ou menos previsíveis que, se compreendidos e bem operados, poderão ajudar a levar o trader a realizar operações bem-sucedidas.

Como os preços oscilam de acordo com uma volatilidade que pode ser variável, é comum a ocorrência de Stops que se traduzem naturalmente por perdas financeiras. Devemos, então, cuidar para que, ao tomar stop percamos pouco e, ao acertarmos o trade, sejamos capazes de extrair o máximo que o mercado puder oferecer.

Isso só será possível se soubermos aproveitar os movimentos direcionais do preço, ou seja, se surfamos uma tendência, seja ela de alta ou de baixa.

Para que possamos lidar adequadamente com os movimentos direcionais dos preços, é importante estudar a natureza e a formação de tendências. Por isso, Teoria de Dow, Ondas de Elliot e Price Action formam o arcabouço fundamental de conhecimentos que todo trader, sem exceção, deve construir ao longo do tempo. O estudo constante e a prática ativa de mercado farão com que o trader saiba extrair o máximo dos movimentos de tendência.

Você pode começar praticando a visualização de tendências no gráfico, mesmo com o mercado parado. De posse de uma boa plataforma gráfica, procure identificar os mais importantes pontos de inflexão, ou seja, os zigue-zagues desenhados pelos candles. A partir daí, marque topos e fundos. Perceba que, em tendências de alta, os topos e fundos são ascendentes e, nas tendências de baixa, descendentes. Note a força dos movimentos  a partir da inclinação da tendência no gráfico.

Em seus estudos, use as ferramentas de desenho disponíveis na plataforma para interligar os fundos entre si (nas tendências de alta) ou interligar os topos (nas tendências de baixa). Você verá que os preços claramente respeitam essas linhas, conhecidas pelo nome de LTA (Linha de Tendência de Alta) e LTB (Linha de Tendência de Baixa).

Os zigue-zagues têm, na análise técnica um nome oficial, são chamados Pivots (pronuncia-se pivô), que são formados a partir de um retrocesso temporário na tendência principal. Assim, em uma tendência de alta, os preços fazem uma breve reversão para baixo (contrária ao movimento anterior, conhecida pelo nome de pullback), para depois reverterem novamente em direção à tendência de alta original, ultrapassando o topo anterior. O raciocínio inverso se aplica também aos movimentos de baixa.

Outro fato que poderá ser observado é que os conceitos de suporte e resistência também se aplicam às tendências. Se ligarmos os topos ou os fundos por uma linha desenhada no gráfico, veremos que essas formam pontos de suporte e de resistência, que, se reconhecidos, poderão gerar ótimas oportunidades de trading.

Os suportes e resistências formados por linhas de tendência podem combinar-se originando canais de alta ou de baixa, movimento bastante comum que pode ocorrer em todos os tempos gráficos.


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Publicação: 08/06/2018 22:30
Atualização: 22/10/2021 14:02