O que são derivativos, Para que Servem e Como investir com Segurança?
O que vamos discutir neste post?
- O que são derivativos?
- Principais tipos de derivativos
- Para que servem os derivativos?
- Passo a passo para investir em derivativos
- Existem riscos de investir em derivativos?
- Afinal, vale a pena investir no mercado de derivativos?
- Conclusão
O que são derivativos?
Se você estuda day trade há algum tempo, certamente já se deparou com termos como mini índice, mini dólar, opções.
Pois bem, todos esses ativos que estão tão populares atualmente, são nada mais que derivativos e, por necessitarem de um capital relativamente baixo para investir e com alto poder de rendimentos, eles acabam chamando a atenção de muita gente…
Mas de fato, o que são derivativos?
Os derivativos financeiros, são uma categoria de ativos que tem seu valor sendo originado de outro ativo, como ações, commodities, moedas, entre outros.
Eles funcionam, basicamente, como um contrato entre duas partes, na qual o seu preço irá depender do comportamento do ativo em que ele está sendo baseado.
Apesar de serem muito populares nos dias de hoje, os derivativos têm uma história muito mais longa do que o mercado financeiro tradicional que conhecemos. No princípio, eles eram contratos, nos quais os produtores agrícolas faziam com os comerciantes.
O primeiro relato de contrato de derivativo é o de Aristóteles, em sua obra “A política”
Lá, Aristóteles conta a história do filósofo Tales de Mileto, que "previu" uma grande safra de azeitonas e, realizou contratos para reservar as prensas e os armazéns, enquanto a demanda ainda era baixa.
Como sua previsão se concretizou e a safra foi realmente muito boa, os produtores não tinham mais prensas e armazéns disponíveis, visto que tudo já tinha sido reservado por Tales.
Ai, o seu trabalho foi vender o direito de utilização por um preço bem maior, e ficar com o lucro.
Principais tipos de derivativos
Existem diversos tipos de derivativos. Nesse tópico, vamos falar sobre os 4 principais: Contratos futuros, contratos a termo, swaps e opções.
Contratos futuros
Os contratos futuros são os principais derivativos negociados em bolsa.
Isso porque eles apresentam uma série de vantagens que permitem ao trader realizar estratégias de especulação e de hedge com maior facilidade e segurança - apresentarei essas estratégias com mais detalhes a seguir.
Na B3, diversos tipos de contratos futuros estão a disposição do investidor, mas dentre eles, os mais tradicionais são os contratos futuros de commodities agrícolas - como milho, café, boi gordo, soja… - e também os contratos futuros de ativos financeiros - como os contratos de dólar e índice.
Esses contratos são caracterizados por um compromisso de compra e venda entre os investidores.
Isso quer dizer que, no momento de firmar um contrato futuro, o ativo em questão terá um preço de negociação fixado para uma data futura, e na data de vencimento do contrato esse ativo deverá ser executado pelo preço estabelecido anteriormente, respeitando as condições do contrato.
No entanto, os contratos futuros reservam uma particularidade que torna essa classe mais vantajosa a depender do objetivo do investidor.
O preço desses contratos é ajustado diariamente, isso quer dizer que se o contrato movimenta R$10,00 em um determinado dia, esse valor será transferido do lado perdedor para o ganhador de imediato.
Essa característica possibilita que traders operem contratos futuros de soja por exemplo, sem necessariamente ter sacas de soja como garantia, pois eles podem especular com os contratos para obter lucros nas operações e vendê-los antes do vencimento, sem que assim seja necessário assumir o acordo do contrato.
Por exemplo, vamos supor que um determinado investidor chamado Rodrigo, está analisando novos mercados, a fim de encontrar oportunidades para diversificar suas operações
Ao utilizar seus conhecimentos em análise técnica, ele percebe que o contrato futuro do milho está em uma boa região de preços para realizar uma operação de compra.
Rodrigo verifica que o contrato está sendo negociado a R$90,00, com vencimento para daqui a 30 dias.
Analisando o gráfico, ele identifica que o preço está em uma região de suporte, e que chegou aí após fazer uma correção de preço o que, em tese, faria o preço do contrato subir.
Com isso, Rodrigo emite uma ordem de compra de 10 contratos futuros de milho com preço estipulado a R$ 90,00, e posiciona seu stop loss e seu stop gain seguindo todas as recomendações de controle de risco.
No dia seguinte, ele volta a olhar o gráfico e percebe que sua operação saiu como esperado, subindo a partir da região de suporte e finalizando a operação no seu stop gain a R$ 93,00 por contrato.
Como os contratos futuros permitem a liquidação diária, sem necessariamente precisar ficar com o ativo até o seu vencimento. Rodrigo pode realizar essa simples operação e sair com um lucro bruto de R$ 1.350,00.
Assim como o exemplo do Rodrigo que você viu acima, diversas operações como essa acontecem todos os dias no mercado de contratos futuros, por isso ele é tão popular entre os traders e investidores - ainda mais quando se trata dos contratos de moeda estrangeira e de índice.
Essa possibilidade de liquidação da posição a qualquer momento - proveniente do ajuste diário - trás uma série de benefícios a essa classe, dentre eles podemos citar o aumento de liquidez como um dos principais fatores que tornam os contratos tão atrativos.
No entanto, como todas as operações obrigatoriamente precisam passar pela bolsa de valores, algumas taxas extras estão presentes nessa classe em comparação com os contratos a termo.
Além disso, para assegurar que o investidor poderá honrar com os compromissos do ajuste diário, é necessário que seja feito um depósito de margem de segurança em sua conta na corretora, para cobrir eventuais prejuízos.
Contratos a termo
Os contratos a termo seguem um padrão muito semelhante aos contratos futuros, porém, há uma diferença crucial entre as duas classes, que é a liquidação diária que ocorre nos contratos futuros.
Com os contratos a termo, uma vez que você os adquire, você firma o compromisso de honrá-los na data de vencimento, seja na compra, ou, seja na venda.
Vale um cuidado especial ao se falar de contratos a termo, pois essa pode ser uma classe muito perigosa.
Se o preço oscilar muito na direção contrária, você pode ter um prejuízo muito grande, e não poderá impedi-lo, devendo honrar o preço final.
Diferente do que acontece nos futuros, em que, se o preço não estiver indo como você imaginava, basta se desfazer da posição imediatamente.
Essa classe normalmente é utilizada no mercado agrícola e pecuário, com estratégias de proteção, uma vez que o comprador do termo, levará o contrato até o final do prazo, pagará pelo ativo objeto do contrato e receberá o mesmo.
Porém, mesmo assim, os contratos a termo podem ser utilizados para alavancagem em ações ou outros ativos financeiros, uma vez que não necessitam do valor integral de negociação das ações e, sim de uma margem de garantia que a própria corretora exige.
Mas, quando se trata de alavancagem e especulação em ativos financeiros, não é muito comum ver esses movimentos com os contratos a termo, sendo mais utilizado nesses casos, os contratos futuros, já que possuem uma liquidez bem maior.
Para que fique mais claro, vamos tomar como exemplo um produtor de soja que ao perceber a estiagem que a região vem sofrendo, teme que quando sua safra seja colhida, o preço da saca de soja esteja muito baixo.
Do outro lado, existe um armazém de grãos que analisando a estiagem, acredita que os preços irão subir, pelo motivo de que muitas lavouras serão perdidas, então as que restarem ficarão muito valorizadas.
Neste caso, existe uma perfeita possibilidade de criação de um contrato a termo, pois de um lado existe uma pessoa achando que o preço vai cair, e na outra ponta, outra pessoa apostando na alta do preço.
Esse produtor então, estabelece um contrato de venda de 500 sacas de soja, com um preço estipulado de R$150 para daqui a 60 dias.
Se na data de vencimento - 60 dias depois - o contrato de soja estiver sendo negociado a 140 reais, o produtor entregará suas 500 sacas ao preço estipulado no contrato a termo - R$150 por saca - e o armazém será obrigado a comprar com essas condições, tendo assim, um prejuízo de 10 reais por saca.
Nestas condições, o produtor sairá da operação com um lucro de 5 mil reais, enquanto o armazém amargará 5 mil reais de prejuízo - sem contar as taxas do negócio e os impostos.
Se acontecer o inverso, e 60 dias depois a soja estiver cotada a R$160, quem fica com o prejuízo é o produtor, e o armazém sai no lucro.
Swaps
Um contrato de swap, nada mais é, do que um acordo entre duas pessoas ou duas instituições, onde os mesmos negociam a troca de rentabilidade entre dois ativos.
A princípio pode até parecer um pouco complexo de entender esse tipo de derivativo, mas imagine que uma empresa realiza seus negócios no mercado internacional, isso significa que sua receita vem do dólar na maioria dos casos.
Essa mesma empresa está passando por um processo de expansão, e irá precisar pegar um montante de empréstimo.
Porém, esse valor de empréstimo - que agora passa a ser uma dívida para essa empresa - está indexado à inflação.
Uma vez que a empresa tem sua receita proveniente do mercado internacional, ter uma dívida atrelada à inflação do país se torna um risco para o fluxo de caixa, e, então, para sanar esse problema ela precisa de um contrato de swap.
Em busca de diminuir esse risco no fluxo de caixa, essa empresa encontra uma outra instituição que por sua vez tem suas receitas provenientes do mercado interno, porém esta está com um título de dívida em dólar, e a variação do dólar apresenta um sério risco ao fluxo de caixa da segunda instituição.
Com esse cenário apresentado, as duas empresas fazem um acordo e trocam a variação de seus títulos.
A primeira empresa passa a assumir o risco do dólar, e a segunda passa a assumir a variação da inflação.
Em resumo, é assim que acontece um contrato de swap. No entanto, vale lembrar que essas operações são sempre intermediadas com diversos processos tecnológicos e, não de maneira “manual” como foi apresentado no exemplo.
Assim como os contratos a termo, o swap é um acordo entre duas partes, com liquidação em um prazo pré-determinado.
Opções
As opções são ativos um pouco diferentes dos demais apresentados, isso porque elas dão ao comprador o direito de comprar ou de vender um ativo por um preço determinado em uma data futura mediante ao pagamento de um prêmio, enquanto obrigam o lançador a comprar ou a vender o ativo em questão caso seja do interesse do lançador.
As opções, podem fazer parte de diversas estratégias do investidor, tanto no âmbito da proteção de capital, quanto na parte da especulação visando o lucro.
Para que você entenda melhor o funcionamento, vamos levar em conta o exemplo dos seguros automotivos - que são um exemplo perfeito de opções.
Quando você adquire um veículo e vai atrás de realizar um seguro, a seguradora lhe propõe um pagamento mensal ou anual que garantirá a proteção no seu automóvel.
Isso significa que se ele sofrer algum dano, ou for furtado, a responsabilidade de ressarcimento fica por parte da seguradora.
Já, se nada acontecer com o seu carro, você “perdeu” aquela taxa que foi paga mensalmente ou anualmente, e segue com seu veículo normalmente.
É dessa maneira também que as opções funcionam no mercado financeiro . Você pode comprar opções que te dão a garantia de venda de um ativo no preço estipulado caso você decida executá-lo.
Por exemplo, você tem muitas ações da Petrobrás e, está com medo de elas sofrerem uma forte queda.
Então, você pode comprar opções que irão garantir a você a possibilidade de vender Petrobrás ao preço que está sendo negociado hoje.
Se porventura, as ações subirem, basta que você não execute as opções e siga com seu papel normalmente, perdendo assim apenas o valor pago como prêmio das opções.
Para que servem os derivativos?
Proteção de um ativo
Proteção de ativos ou hedge, é uma estratégia que protege o investidor das oscilações de preço no mercado.
Em outras palavras, o hedge é uma operação realizada através de derivativos com o intuito de fixar o preço de um ativo financeiro ou uma commodity, com o objetivo de reduzir o impacto proveniente das oscilações.
A estratégia de proteção é utilizada com frequência no agronegócio e em empresas que dependem do comércio internacional, no entanto, ela é uma estratégia que pode ser utilizada em diversas situações até pelos investidores menos experientes.
Por exemplo, digamos que você está planejando fazer uma longa viagem pelos estados unidos da américa no fim do ano que vem. Para que tudo dê certo, você precisa começar a se planejar agora mesmo, tanto financeiramente como em sua agenda.
Hoje, com o dólar sendo negociado na casa dos R$5,00 você começa a separar um montante que julga suficiente para todo o passeio… Mas e se o dólar estiver sendo negociado a R$6,50 no ano que vem? Isso poderia fazer com que todos os seus planos fossem por água abaixo…
Para resolver esse problema, você poderia executar uma operação de hedge com derivativos, a fim de fixar o preço do dólar a 5 reais para que assim você não passe aperto com uma possível oscilação.
Outro grande exemplo são as empresas brasileiras que precisam de alguma maneira emitir dívidas atrelada ao dólar.
Caso não façam uma operação de hedge, essas empresas correm o risco de ver a moeda valorizar e com isso a dívida aumentar espontaneamente.
É verdade que, ao fazer uma operação de proteção, na maioria dos casos você abdica do lucro que ganharia caso a operação fosse movida na direção contrária, mas vale lembrar que essa estratégia é utilizada para mitigar os riscos e não obter lucro.
Especulação e lucro
A especulação com derivativos pode ser muito benéfica ao investidor, pois essa classe de ativos possibilita a alavancagem de maneira simples.
No entanto, a possibilidade de alavancagem é uma faca de dois gumes, da mesma maneira que ela pode trazer lucros muito altos, o investidor também pode perder quantias significativas se não operar com sabedoria.
Com derivativos, o trader pode especular por meio de vários ativos, porém, as mais conhecidas e utilizadas são os contratos futuros e opções.
Os contratos futuros de índice e dólar são muito utilizados pois possuem uma ótima liquidez e requerem um capital relativamente baixo - nas versões minis - para começar as operações.
Já com as opções, o investidor tem em mãos uma série de estratégias para aplicar a depender de como está o andamento do mercado.
As opções podem se tornar uma maneira atrativa de realizar especulações na bolsa de valores, pois, é permitido que você compre “opções a seco” isso significa que você pode operar opções sem necessariamente ter o ativo objeto.
Nem sempre essas operações são simples de serem executadas, mas para os investidores que já possuem certo nível de conhecimento, elas podem ser muito vantajosas, visto que o preço de uma opção é muito menor se comparado com o ativo ao qual ela representa.
Mas, vale alertar o risco que essas operações apresentam, pois frequentemente vemos anúncios e propagandas nas redes sociais, de pessoas ostentando lucros exorbitantes com derivativos no mercado futuro e, isso acaba por iludir muitos investidores iniciantes.
O que esses “traders de instagram” não dizem é o quão perigoso é para um iniciante operar sozinho nessas classes de ativos, pois a alavancagem pode ser um instrumento muito perigoso para quem está começando.
Na realidade, o que eles querem é vender a promessa de lucros rápidos e fáceis. Mas isso não existe quando se trata de mercado financeiro.
Antes de começar suas especulações no mercado financeiro, certifique-se de estar muito bem preparado, tanto em matéria de conteúdo e conhecimento, quanto psicologicamente, para que assim você possa usufruir de todos os benefícios que a alavancagem proporciona e reduza o risco de suas operações.
Operações de arbitragem
Uma terceira forma de utilizar derivativos é por meio da arbitragem. Para isso, o investidor irá buscar discrepância entre os preços de um mesmo ativo, porém, em mercados diferentes.
Essa operação não está restrita apenas aos derivativos. É plenamente possível operar arbitragem em outras classes de ativos, como ações e moedas estrangeiras, por exemplo.
Imagine a situação em que um amigo seu está buscando adquirir um carro específico. E o mesmo está disposto a pagar R$100 mil para adquirir o automóvel, caso encontrasse…
Ao escutar isso, você se lembra que tem um colega de trabalho seu chamado Lucas, que tem um modelo idêntico ao qual seu amigo está procurando, e recentemente, Lucas tinha colocado seu carro à venda, porque queria adquirir um maior para viajar.
Imediatamente você liga para o Lucas para perguntar se ele já vendeu o veículo e, caso não tenha, por quanto estaria disposto a vender.
Ele responde que está tentando vender, mas ainda não encontrou um interessado, pois o modelo do carro é esportivo e, isso afasta algumas pessoas que preferem conforto. Porém, como vocês trabalham juntos, se for do seu interesse, ele vende o carro por R$90 mil.
Com as duas informações em mãos, você percebe que existe uma grande oportunidade de operar arbitragem em cima deste carro, pois você conhece um comprador disposto a dar 100 mil e, um vendedor que quer 90 mil, com isso, os 10 mil reais de diferença seria seu lucro.
Esse é um exemplo de arbitragem perfeita e, essa operação ocorre de maneira semelhante no mercado financeiro.
Como os sistemas e preços não são perfeitos, pode haver diferenças no mesmo ativo negociado no mercado a vista e, no futuro, por exemplo.
Passo a passo para investir em derivativos
1. Perfil de investidor
Antes de começar a investir em derivativos - ou qualquer outra classe - é fundamental que você se pergunte a respeito do seu perfil de investidor.
Existem pessoas que não conseguem lidar com a alta volatilidade, e outras que gostam dessa adrenalina que o mercado proporciona. A boa notícia é que tem espaço para todo mundo no mercado financeiro.
Para descobrir o seu perfil de investidor, as corretoras disponibilizam um teste de suitability, que é basicamente um formulário de perguntas e respostas em que você irá responder com a máxima sinceridade para que ao fim do processo seu perfil de risco seja definido.
Após o término do questionário, você será enquadrado em um dos três tipos de investidor: conservador, moderado ou agressivo.
Para operar derivativos, você precisará receber o título de agressivo - também chamado de arrojado - pois isso mostrará para a sua corretora que você é uma pessoa que já entende de mercado, está ciente de todos os riscos e está pronto para começar a operar classes de ativos mais “perigosas”
É importante destacar que esse formulário pode ser refeito quantas vezes for necessário, e é natural que ele mude com o passar do tempo, pois você vai adquirindo mais experiência e conhecimento.
Então, se você não se enquadrar como um investidor agressivo de primeira, não desanime! Continue seus estudos, e realize o teste novamente.
2. Corretora
Escolher uma boa corretora é de extrema importância para quem quer operar no mercado financeiro em geral, são elas que irão realizar a intermediação entre você e a B3.
Pois ela será sua parceira nos negócios, e se porventura ela vir a falhar, pode te prejudicar de maneira crítica no mercado.
Então, analise bem todas as opções existentes, lembre-se de analisar as taxas cobradas, os sistemas de análise, home-broker e outras características que você julgar necessário. Após isso, tome sua decisão e escolha aquela que melhor atender às suas necessidades no momento.
3. Estratégia
E, por fim, a escolha de uma estratégia de investimento que se adapte à sua personalidade é de muita importância. Existem diversos tipos de derivativos e diversas estratégias para operá-los, então, faça uma autoanálise.
Você é uma pessoa que consegue se controlar com a volatilidade para operar day trade? Talvez estratégias que estejam relacionadas aos contratos futuros sejam ótimas opções para você.
Prefere operar com um pouco mais de tempo? Confira estratégias relacionadas com opções, pois talvez estas te atendam melhor.
Além disso, seu objetivo é lucrar ou fazer proteção de capital? Para cada resposta dessas, muitas oportunidades e estratégias diferentes se abrem para você.
Maneiras para operar no mercado são o que não faltam, por isso analise as principais, e descubra qual irá fazer com que você tenha a melhor performance possível.
Lembre-se também, de sempre de se manter atualizado, estudando com profissionais que realmente operam no mercado e que podem te transferir além do conhecimento teórico, vivências práticas do dia a dia atrás das telas.
Existem riscos de investir em derivativos?
Como já vimos anteriormente, existem diversas vantagens que tornam os derivativos uma classe tão atrativa para os investidores mais experientes. Mas como nem tudo são flores, agora vamos falar dos riscos que essa operação apresenta.
Da mesma forma que os derivativos potencializam o lucro através da alavancagem, o mesmo acontece de maneira contrária com os prejuízos.
Por isso, bato sempre na tecla de que é fundamental que você possua e respeite o seu gerenciamento de risco.
Perdas no mercado são comuns, elas acontecem até com os melhores. No entanto, o cuidado deve ser tomado para que essas perdas não te tirem do jogo e, com isso, no dia ou na semana seguinte você possa voltar com mais tranquilidade para recuperar o capital perdido.
Jamais invista um valor que você não pode perder em derivativos, e lembre-se sempre de deixar um “colchão financeiro” de reserva em sua corretora, para que isso sirva de margem e você não seja stoppado por falta de margem financeira.
Afinal, vale a pena investir no mercado de derivativos?
A resposta para essa pergunta é muito relativa, mas para não fugir da raia, sim, vale a pena!
No entanto, depende muito do estágio em que você se encontra hoje, se for um completo iniciante, talvez não seja uma boa alternativa para você começar por derivativos, uma vez que eles são um tipo de operação um pouco mais complexo que o investimento em ações, por exemplo.
Agora, se você já tem certa experiência com o mercado, tem um estilo de investimento agressivo e possui tempo e capital para investir, com certeza vale a pena o investimento em derivativos, pois eles podem potencializar os seus ganhos, coisa que você talvez não conseguiria em outra classe.
Conclusão
Com esse post, você com certeza entendeu o que é derivativo, os tipos existentes, as vantagens dessa classe de investimento e como eles podem te ajudar a obter mais rentabilidade ou proteger o seu capital.
Mas, antes de encerrar, volto a reforçar a importância do aprendizado e do estudo constante para o trader. Sem essa constância e determinação, você dificilmente chegará aos seus objetivos no mercado financeiro.
Não queira arriscar seu capital de maneira boba. Conheça sempre boas estratégias para diferentes situações de mercado e tenha mentores de verdade em sua carreira. Isso sim é o que diferencia um trader comum, de um trader que está entre os 5% que tem sucesso no mercado.
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