Scalpers: Quem são, Como Operam e Principais Técnicas

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O que são os scalpers traders?

Há duas décadas, se você perguntasse o que é um trader para um operador autônomo do pregão viva voz , talvez ele não soubesse responder.

Isso porque na época esses operadores eram chamados de scalpers. Mas, afinal, o que significa scalper?

A rigor, scalpers são operadores que se aproveitam de oscilações muito pequenas no ativo.

Por serem curtas, essas operações costumam ser rápidas, mas a duração do trade não é a regra principal que define o scalping; pois, eventualmente, algumas oscilações pequenas podem durar muito.

Portanto, estamos falando de uma subcategoria do Day Trade, pois todas as operações são iniciadas e encerradas dentro do mesmo pregão.

Mas, afinal, de onde veio o termo scalper?

Em uma tradução literal, scalp significa couro cabeludo e popularmente o termo é associado aos índios norte-americanos – especificamente os guerreiros – que guardavam o couro cabeludo de seus oponentes como troféu.

Mas existe outro significado para a palavra.

Será que existe outro significado para o termo “scalper”?

Scalper também é uma gíria para cambista, ou seja, alguém que compra e vende coisas (como entradas para um show), aproveitando-se do momento e da situação.

Essa referência cabe bem melhor aos operadores de curtíssimo prazo.

Portanto, podemos afirmar que o scalper é um cambista de ativos financeiros, que se aproveita de breves momentos de oportunidade, mas sem a intenção de deter o objeto por muito tempo, exatamente como quem negocia entradas para um jogo na porta do estádio.

Como funciona o scalping trade?

Como já mencionado, consiste em operações muito curtas, às vezes em busca de alvos de apenas um tick (variação mínima) do ativo.

Então, para potencializar os lucros, os scalpers costumam trabalhar com lotes maiores e/ou número de operações elevados. Vou lhe dar um exemplo pessoal.

Comecei minha trajetória como scalper em ações da NASDAQ, em 2006. No meu auge, eu fazia centenas de operações por dia, entrando com lotes de até 30 mil ações e buscando alvos de apenas 1 centavo.

Mas será que isso faz sentido?

Vejamos, 1 centavo de dólar com 30 mil ações equivale a um montante bruto de US$300,00.

Então, desde que o custo operacional seja menor do que isso e o ativo tenha liquidez para essas operações, é uma estratégia plenamente viável.

Para você ter uma ideia, na época em que eu fazia esse tipo de operação, os custos para esse exemplo específico variavam em torno de US$100,00 e o livro de ofertas possuía até 1 milhão de ações disponíveis por nível de preço, proporcionando liquidez em abundância.

Um ponto interessante é que eu operava ações com baixíssima volatilidade e, algumas vezes, demorei horas para extrair uma única operação com 1 centavo de objetivo.

A partir daí, vem a minha observação de que o scalping trade não é necessariamente rápido.

É importante salientar que não existe uma definição técnica precisa para o “tamanho” de um scalping.

Podemos considerar tanto uma operação lenta de 1 tick, ou seja, uma variação mínima do ativo (ex: 1 ponto para dólar, 5 pontos para o índice, 1 centavo para ações), como uma operação rápida de 10 ticks ou mais.

Na prática, é só uma nomenclatura.

Hoje, eu ainda atuo nessa modalidade, mas operando mini-contratos futuros de dólar.

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Mais adiante, volto a falar de algumas táticas que costumo utilizar, mas, por enquanto, vamos entender um pouco mais sobre o assunto.

É possível melhorar os lucros com o scalping?

Uma das vantagens do scalping é que, mesmo em situações de mercado “parado”, ou seja, com baixíssima volatilidade, ainda é possível tirar proveito de micro oscilações que passam despercebidas para os operadores de prazo maior.

Por conta disso, alguns traders usam essa estratégia para melhorarem o preço médio de posições mais longas, ou seja, somando pequenos lucros obtidos no scalping e, posteriormente, descontando esses ganhos no preço inicial da entrada com objetivo mais longo.

Como a velocidade pode beneficiar um trader?

Outro ponto interessante é que o scalping requer pouca margem financeira; então, é possível arriscar pouco capital e potencializar os ganhos através de múltiplas operações curtas.

Aliás, é por isso que muitos day traders são atraídos para essa modalidade específica.

Como muitos não possuem capital suficiente para obter ganhos expressivos na renda fixa ou mesmo alocações de prazo maior na renda variável, acabam recorrendo ao scalping.

Mas será que esse tipo de operação é para todo mundo?

Como saber se tenho o perfil de Scalper?

Fazer operações curtas não é apenas uma questão de perfil comportamental. Aliás, antes, talvez seja muito mais uma questão de outros requisitos necessários, como técnicas, ferramentas e sobretudo tempo.

Embora as operações em si sejam curtas, o que leva um trader a decidir pelo  scalping é toda a leitura e contexto que precede esse tipo de operação.

Portanto, é importante acompanhar o mercado de perto.

Em outras palavras, dificilmente você conseguirá fazer operações curtíssimas acompanhando as cotações esporadicamente e quem atua nessa modalidade costuma se dedicar única e exclusivamente a isso.

Existe uma longa discussão sobre o perfil comportamental para o scalping, mas, sinceramente, não creio que apenas esse critério isolado seja determinante ou impeditivo, pois, no campo do comportamento individual, existem inúmeras possibilidades de modelagem.

Por exemplo, por um lado, as pessoas ansiosas podem se beneficiar de operações curtas, mas, por outro, essa ansiedade pode ser estimulada ao invés de controlada.

O fato é que ninguém pode apontar o caminho certo.

Então, se você tem dúvidas quanto ao seu perfil para o scalping, primeiro verifique se possui os requisitos mínimos para, somente depois, descobrir na prática se essa modalidade é para você.

Diferença entre o scalper e o day trader

Se observamos o scalping e o day trade sob a ótica da tributação, podemos dizer que se trata da mesma coisa, afinal, em qualquer um dos casos o lucro do trader será tributado em 20%.

Mas será que existem grandes diferenças entre as duas modalidades?

Poderíamos passar horas discutindo e esmiuçando cada pequeno detalhe que diferencia essas operações intradiárias, mas a verdade é que, além de subjetiva, essa questão não nos leva a lugar algum.

Então, sejamos práticos e diretos.

Para mim, enquanto o day trade provém de técnicas mais tradicionais e consolidadas, como o Price Action, por exemplo, um scalping pode surgir a partir de uma “brecha” de oportunidade que nem sempre se nota através de técnicas convencionais.

Pegando o exemplo do cambista que compra o máximo de tickets possível para um show disputado, com a intenção de vendê-los mais caro quando as entradas já estiverem esgotadas, o scalper, muitas vezes, age se antecipando às demandas do mercado.

Com a intenção de antever uma demanda do mercado, posso citar dois exemplos distintos para a atuação de um scalper:

  1. No final de um movimento tendencial de compra, muitas vezes percebido através de uma análise de fluxo, o operador atua na contramão para lucrar com uma breve correção, contra a tendência.
  2. Em mercados extremamente laterais, o operador se posiciona tanto na compra como na venda no book de ofertas. Assim, ele se beneficia das duas pontas e lucra com a diferença de preço entre compra e venda.
Exemplo de scalping em ativos lateralizados.

POMO4 é um bom exemplo de ativo extremamente lateral onde já fiz muito scalping, chegando a ser responsável por até 10% da liquidez do papel.

Note que nesse caso a análise técnica clássica não teria grande relevância.

Em ambos os casos, uma técnica muito útil para lidar com pequenas oscilações é o Tape Reading e eu voltarei nesse assunto mais adiante. No momento, considero importante ressaltar que o scalping tem hora certa para acontecer.

Então, quando?

Afinal, quando é indicada a operação scalper?

Para o caso de operações em ativos laterais, é possível passar o pregão inteiro administrando entradas e saídas de posições, contudo, em muitos outros casos – especialmente em ativos mais voláteis – o scalping é questão de timing.

Tal como um sniper (um atirador de elite), é preciso esperar atenta e pacientemente o momento certo para agir.

Como o lucro se dá em cima de uma oscilação muito pequena,  a precisão é tudo nesse negócio.

Scalpers precisam ter a destreza de um sniper.

Posso falar por experiência própria que, muitas vezes, passei horas aguardando o momento certo para agir e em outras arquei com prejuízos consideráveis pela falta de paciência ou simplesmente porque fui vencido pelo cansaço.

Aliás, por falar em cansaço, é bastante comum o relato de scalpers relacionado a fadiga e tensão, causados principalmente pela exigência de muita concentração por longos períodos.

Mas existem outras circunstâncias que não exigem tanta atenção prolongada.

Neste exato momento, enquanto escrevo este texto, surgiu uma oportunidade para um scalping e que não demandou tanta atenção (apenas durante alguns instantes). Então, vamos ao exemplo.

O câmbio é uma das componentes da inflação, portanto, é razoável afirmar que as negociações de contratos futuros de juros e dólar possuem alguma correlação mínima, certo?

Nesse caso, foi justamente em cima de uma atuação de venda abrupta nos juros futuros que eu consegui fazer um trade curto de venda no minidólar e, na imagem abaixo, seguem os detalhes da operação.

Detalhe de scalping trade em minidólar futuro

Neste caso, bastou eu notar o movimento brusco de venda nos juros para saber que aquilo também impactaria o dólar.

Agi rápido e busquei um movimento curto. Aqui cabem algumas informações adicionais.

Primeiro, eu atuo no mercado há 15 anos, então tenho boa habilidade para reagir rápido. Segundo, tenho 8 telas na minha frente, o que me permite monitorar muitas coisas ao mesmo tempo.

Além disso, é claro que analisei outros parâmetros para tomar essa decisão e enxuguei bastante essa explicação para não desviarmos muito do assunto.

Então, não encare esse exemplo específico como um setup mágico para scalping em minidólar.

Agora, que tal entrarmos em alguns detalhes para entender melhor alguns prós e contras do scalping trade?

Vantagens e riscos da estratégia scalper

Já salientei que o scalping depende muito de timing, ou seja, feito na hora certa e sabendo dimensionar seus riscos, pode ser uma excelente estratégia.

Agora, para ganharmos profundidade na questão, vou citar algumas vantagens e riscos da modalidade.

Curta exposição

Se expor por um período muito curto ao mercado pode constituir uma grande vantagem estratégica

Como físico eu gosto muito de apresentar o seguinte exemplo, sobre fenômenos caóticos, no qual o comportamento do mercado se enquadra:

A posição dos preços pode ser comparada à localização de uma folha seca flutuando num rio.

Imagine uma folha seca flutuando na superfície de um rio. Mesmo conhecendo todas as forças naturais que agem nela (vento, correnteza, gravidade etc), é muito difícil definir com exatidão a sua posição daqui a uma semana, certo?

Isso acontece porque em sistemas caóticos existem variáveis aleatórias imprevisíveis. Contudo, podemos estimar com um pouco mais de precisão a sua localização daqui a alguns segundos e isso também ocorre com os preços dos ativos.

Portanto, intervalos curtos de tempo nos trazem melhores condições de controle, especialmente se selecionarmos momentos com variáveis que nos favoreçam em nossa previsão. Sigamos com o exemplo:

É como se no caso da folha resolvêssemos levantar estimativas apenas num trecho em que o fluxo do rio estivesse mais uniforme, sem turbulências.

Então, no caso do mercado, também tomamos o cuidado de escolher pequenos trechos com algum nível de previsibilidade.

O próximo tópico pode nos ajudar a entender essa questão um pouco melhor.

Microestrutura

Quando observamos os preços no final do pregão, temos uma visão ampla da abertura, máxima, mínima e direção que o ativo tomou durante a sessão.

Mas quando contemplamos essa dinâmica negócio a negócio é possível notar comportamentos que passam despercebidos para quem está de olho no movimento macro.

Algumas coisas só são percebidas quando observadas muito de perto.

Por exemplo, se você nota que existem poucos lotes ofertados em um dado preço de venda, de tal forma que, se você comprar esses lotes, acabam as ofertas de venda naquele preço; então, de certa forma, você tem uma informação privilegiada baseada na sua própria atuação, certo?

Essas pequenas oscilações, em movimentos longos, são facilmente absorvidas e sequer são notadas em prazos maiores, mas, por um pequeno instante, constituem uma informação precisa.

E aqui temos um pequeno exemplo de como uma visão dessa microestrutura pode gerar oportunidades.

É claro que esta é apenas a introdução de uma tática mais complexa, mas já dá para ter alguma ideia desse contexto em geral.

Contudo, nem tudo são flores para quem opera no curtíssimo prazo.

Liquidez limitada

Talvez você esteja fazendo considerações sobre se especializar nessa modalidade e operar pesado nela.

Se for esse o caso, vá com calma, pois existem algumas limitações técnicas no scalping, especialmente no que diz respeito a aumentar a escala de suas operações.

Indo direto ao ponto, você consegue alocar R$1 milhão em ações para o longo prazo, mas, se quiser abrir uma posição desse tamanho para encerrá-la segundos depois, terá muita dificuldade em encontrar liquidez disponível.

Em outras palavras, não há disponibilidade de ações o suficiente para se executar grandes posições instantaneamente e isso varia bastante de um ativo para o outro.

Consequentemente, o potencial do seu lucro acaba sendo limitado pela liquidez do ativo.

Custo

Outro ponto que merece bastante atenção no scalping trade são os custos operacionais, pois estes podem inviabilizar as operações.

Como já comentado, para compensar a pequena extensão do trade, os operadores tendem a operar mais pesado e mais vezes, o que também gera mais custos.

Inclusive, mesmo considerando que o custo unitário de uma operação intradiária seja menor que em posições de longo prazo, em uma somatória final, os scalpings podem sair bem mais caros.

Tanto a bolsa de valores como as corretoras sabem muito bem disso e não é à toa que os scalpers estão entre os clientes que mais geram receita para essas instituições, inclusive, ultrapassando investidores com patrimônio bem maior, mas que atuam com baixa frequência.

Se quiser saber mais sobre o assunto, clique aqui para ver como as grandes instituições lucram com o Day Trade.

Spread

No mercado, o termo spread serve para definir “diferença de preço”, em muitos casos, referente à melhor oferta de compra e venda no Book.

Então, se a melhor oferta de compra no dólar futuro é 5738 e a melhor oferta de venda, 5739, o spread é de 1 ponto. Mas o que isso significa na prática?

Suponhamos que você envie uma compra e venda simultaneamente ao mercado, então, neste caso, estaria comprando a 5739 e vendendo a 5738 e, tendo prejuízo de 1 ponto.

Portanto, se o seu objetivo é obter lucro, precisa contar com uma oscilação favorável superior ao spread.

Exemplo de book de ofertas com spread de 1 ponto entre compra e venda.

Em operações com prazos longos, esse efeito do spread é diluído na volatilidade do ativo, mas, em operações muito curtas, como o scalping, ele pode ser um empecilho.

Então, para diminuir esse efeito, as técnicas adotadas trabalham para funcionar em um timing preciso e em condições favoráveis.

Por exemplo, o efeito tende a ser diminuído se, em um movimento de alta, a agressão de compra ocorrer junto com a “virada de preço”, em que a oferta de venda passa a ser de compra.

No exemplo da foto acima, isso ocorreria se alguém comprasse todos os lotes a 5739 e esse preço, até então de venda, passasse a ser de compra. A mesma ideia se aplica na direção oposta.

Outro exemplo é entrar com uma ordem posicionada no book, mas, neste caso, o operador depende de algum outro player agredir a sua ordem posicionada.

Partindo da foto acima, entrar comprado a 5738 é a melhor possibilidade, mas isso depende de alguém agredir a venda nesse preço. Em outras palavras, ao barganhar um preço melhor, o trader corre o risco de ficar de fora da operação.

Overtrading

Nos esportes, o excesso de treino pode causar lesões e até perda de eficiência nos atletas por conta de fadiga.

Isso é chamado de overtraining, que, em uma tradução livre, significa treinar em excesso. Agora, você já ouviu falar em overtrading?

Seguindo a analogia com os esportes, significa operar em excesso, muitas vezes, guiado por um comportamento impulsivo, e não por tomadas de decisão técnicas.

Operar em excesso pode ser tão prejudicial quanto se exercitar em excesso.

Como no scalping trade é comum fazer muitas operações (até centenas por pregão), o operador pode perder completamente suas referências; contudo, é importante ter em mente que há uma grande diferença entre operar muito e operar em excesso (além do necessário).

Para lidar com esse tipo de situação, é importante que o operador tenha muita disciplina e um bom controle emocional.

Assim, fica mais simples se guiar por tomadas de decisão totalmente técnicas e não emocionais.

5 Técnicas de Scalping

Como toda modalidade de operação, existem técnicas específicas moldadas exatamente para lidar com cada situação.

Mas, antes de falar das principais técnicas de scalping trade, é importante mencionar que algumas táticas NÃO FUNCIONAM no curtíssimo prazo:

  • Análise Fundamentalista – como os balanços são trimestrais e a técnica visa a movimentos de longo prazo, dificilmente poderá ajudar em operações de curtíssima duração.
  • Análise Macroeconômica – assim como na análise fundamentalista, o contexto macro, geopolítico e comercial têm influência no longo prazo, mas não são tão bem aproveitados nos movimentos curtos, intradiários.
  • Gráficos com timeframes longos – nesse caso, além dos períodos maiores, a amplitude dos movimentos também aumenta e, consequentemente, os movimentos muito curtos passam despercebidos.
Alguns movimentos são percebidos de forma mais lenta e gradativa.

De modo geral, a regra é simples: estratégias de longo prazo tendem a não performar tão bem, ou sequer terem aplicabilidade no curtíssimo prazo.

Agora, vamos às técnicas que fazem muito sentido para quem opera scalping!

1. Análise técnica

Trata-se de uma análise gráfica, baseada tanto em padrões como em indicadores matemáticos. A Análise Técnica pode ser muito útil para identificar zonas de lateralização, níveis de sobre compra/venda e inícios de tendência.

Contudo, esse método requer alguns ajustes para o scalping!

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Não existe “o melhor tempo gráfico” e é recomendado efetuar análises em múltiplos timeframes, pois, em tempos muito baixos, há muito “ruído” que gera formações gráficas pouco confiáveis.

Por outro lado, embora tempos longos apresentem pontos mais confiáveis, oportunidades de oscilações pequenas podem passar despercebidas. Por isso, reforço que é importante usar múltiplos timeframes.

Além disso, como os indicadores se baseiam em dados de períodos passados,  podem ter um certo atraso no que diz respeito à precisão dos movimentos.

Por isso, muitos traders preferem eliminar os indicadores técnicos e trabalhar apenas em cima de padrões; então, é hora de partirmos para a próxima técnica.

2. Price Action

O Price Action é uma técnica gráfica baseada única e exclusivamente no preço do ativo, sem o uso de nenhum tipo de indicador técnico.

Suas tomadas de decisão baseiam-se apenas em padrões gráficos e figuras de candle.

Mas será que é necessário algum ajuste específico para quem é Scalper?

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Assim como na Análise Técnica, é necessário trabalhar em diversos timeframes, assim você evita os padrões gerados aleatoriamente em períodos muito curtos, mas não perde pontos importantes que seriam invisíveis em tempos gráficos maiores.

E é claro que nada impede você de combinar técnicas diferentes e buscar pontos de convergência entre elas.

Aliás, por falar nisso, a leitura de fluxo, que veremos a seguir, é um excelente exemplo de técnica de curto prazo que pode ser muito bem combinada com gráficos.

3. Tape Reading

O Tape Reading (ou leitura de fluxo) provavelmente é a principal técnica para o scalping trade, pois lida justamente com informações em tempo real e que costumam ser muito efetivas em prazos bem curtos.

Mas como funciona a técnica?

Por meio do Book de Ofertas e do Times & Trades, o operador pode verificar a quantidade de ofertas para compra e venda do ativo e assim identificar pequenas tendências para alta e queda dos preços, suficientes para um scalping.

Hoje essa técnica é basicamente uma representação eletrônica da forma como os antigos scalpers do pregão viva-voz negociavam.

A ideia básica é encontrar fluxos de negócios relevantes para “surfar” o movimento de carona com os big players do mercado.

Tape Reading é uma das principais técnicas para fazer scalping

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É importante frisar que essa técnica exige muita prática e olhos bem treinados para enxergar as negociações relevantes, além de bastante agilidade com a ferramenta para executar as ordens com precisão e sem atrasos.

Então, caso queira se especializar em scalping, considere alguns meses de estudo e prática nesta técnica, pois, apesar de um pouco mais complexa que as ferramentas gráficas, o Tape Reading é um dos métodos que traz melhores resultados para o scalping.

Agora, voltemos para o universo da análise gráfica para falar de um tipo específico de média móvel.

4. VWAP

O uso de estratégias com médias móveis para scaping divide opiniões, pois historicamente as médias são indicadores para movimentos de tendência e as operações de curtíssimo prazo, por definição, não são tendenciais.

De qualquer forma, alguns traders afirmam ter bons resultados operando a VWAP (um tipo de média móvel), e como costumo dizer: no mercado, contra resultados não há argumentos. Mas, afinal, qual a diferença da VWAP para uma média móvel aritmética?

VWAP significa Volume Weighted Average Price, que, em uma tradução literal, significa Preço Médio Ponderado por Volume.

De modo geral, é uma média móvel que dá mais peso para os preços em que houve maior volume de negócios, o que faz total sentido, uma vez que o volume é um item importante.

Então, por conta dessas características, muitos operadores ficam de olho no rompimento da VWAP ou até usam ela como suporte e resistência.

Dificilmente é utilizada como uma estratégia isolada, sendo mais comum combiná-la com outras técnicas.

5. Correlações e Métodos de Precificação

Os mais diversos ativos do mercado são correlacionados de alguma forma.

As ações têm correlações com índices, as moedas com inflação e commodities, o câmbio impacta no setor de exportação e importação, muitos insumos agrícolas afetam a agropecuária, o petróleo impacta no setor de logística e aviação e assim por diante.

Tendo isso em mente, muitos traders monitoram ativos correlacionados para auxiliar na precificação daquilo que eles estão operando.

Essas correlações raramente são perfeitas, mas dão um bom norte em relação a algumas das “forças” que atuam no preço.

O ajuste entre os ativos correlacionados é rápido, porém não instantâneo, podendo levar até alguns minutos.

Por isso, a técnica é útil para scalpers, que costumam combinar essas táticas com outros estilos de análise.

Scalper e Swing trade: no que se diferenciam?

Scalping, como já sabemos, é uma operação de curtíssimo prazo. Agora, você já ouviu falar em Swing Trade? Como veremos, são estilos de operação completamente diferentes.

Indo direto ao ponto, o Swing Trade é um tipo de operação que demora mais de um dia, mas dificilmente mais do que um mês.

Pensando nos investimentos tradicionais, com duração de meses ou até anos, ele é considerado uma operação de curto prazo. Será?

Que tal voltarmos na história para lembrar que as cotações ao alcance de todos só se tornaram possíveis há poucas décadas?

Com a popularização dos computadores, as pessoas passaram a ter uma fonte de dados muito mais rápida do que os jornais.

Antes da internet, os jornais eram a principal fonte de cotações para investidores de varejo.

Contudo, apesar da velocidade dos dados, o mercado ainda não tinha liquidez suficiente para que as operações com segundos de duração fossem potencialmente lucrativas.

Assim, ainda demorariam uns anos para o mercado eletrônico amadurecer e o day trade se popularizar.

Ou seja, enquanto a bolsa não tinha ofertas suficientes para sustentar operações de day trade, o swing foi uma ótima alternativa para quem queria aproveitar as oscilações intermediárias entre os balanços trimestrais das companhias.

Portanto, embora possamos até considerar o Swing Tsrade como uma modalidade de curto prazo, ele é completamente diferente do Scalping.

Como fazer uso do stop loss na operação scalper

Em operações muito curtas com posições muito pesadas, é extremamente importante cuidar bem das perdas, pois um único stop loss fora do previsto pode comprometer dias de trabalho árduo.

Por isso, você conhecerá algumas formas de dimensionar o stop no scalping.

Análise Gráfica

Aqui usamos as técnicas clássicas da Análise Técnica e Price Action para definir o stop loss da operação.

Portanto, os limites de perda são estabelecidos por candles, padrões gráficos e indicadores técnicos.

Frequência de Mercado

De acordo com a volatilidade, liquidez e tendência do ativo a sua frequência muda, mas o que isso significa?

Nesse contexto, estamos falando da amplitude de oscilação dos preços num dado espaço de tempo.

Assim, por exemplo, sabendo que uma ação está oscilando em média 5 centavos a cada 10 minutos, o trader pode dimensionar seu stop em função disso.

Estratégias Quantitativas

De modo geral, trata-se de táticas baseadas em estudos estatísticos do comportamento dos ativos e até mesmo da performance do trader.

Por exemplo, sabendo que seus ganhos médios levam cerca de 150 segundos e que as perdas ocorrem em torno de 500 segundos, o operador pode decidir sair da operação caso ela comece a se estender mais do que o esperado.

Tão importante quanto as técnicas para definir seu stop loss é a sua disciplina para executá-las.

É comum os traders possuírem domínio técnico, mas não agirem de acordo com o seu conhecimento, e sim com a emoção.

Portanto, tenha em mente que você também é uma componente de risco que precisa ser monitorada.

Cinco conselhos para ser um scalper de sucesso

A essa altura já podemos notar que o scalping exige uma série de requisitos. Trata-se de uma modalidade operacional com muitas possibilidades e, ao mesmo tempo, com inúmeros detalhes.

Isso me fez aprender à custa de duras perdas, mas que poderiam ter sido evitadas.

Por isso, vou complementar as observações que tivemos até agora com 5 conselhos que fizeram toda a diferença na minha trajetória. Vamos lá?

1. Foque

Tenha em mente que scalpers são especialistas. Em outras palavras, como estamos falando de uma modalidade que exige atenção exclusiva e por muito tempo, não é possível se dedicar a atividades paralelas e manter a eficiência nos resultados.

Já aconteceu comigo e com vários outros operadores de uma operação ser perdida por conta de apenas alguns segundos de distração.

Por isso, caso queira ser um scalper, tenha foco. Então, se houver outras pendências, ou deixa-as para mais tarde, ou deixe o scalping de lado para resolvê-las.

2. Reúna os recursos necessários

O scalping vai exigir de você 3 recursos indispensáveis: tempo, dinheiro e conhecimento técnico (prático e teórico).

Se faltar qualquer um desses ingredientes, é melhor descartar o scalping trade como uma possibilidade.

O dinheiro não costuma ser um grande problema graças à alavancagem fornecida pelas instituições.

Por outro lado, é preciso saber exatamente o que está fazendo para gerar ganhos consistentes. Além disso, no scalping, os resultados requerem tempo.

Você possui tempo para se dedicar ao scalping?

Um dos erros mais comuns é a pessoa acreditar que, por se tratar de operações curtas, o scalping não tomará muito tempo.

Contudo, embora a operação em si dure pouco, o que realmente pode demorar é o processo de análise e monitoramento até encontrar a oportunidade ideal.

Como não existe nenhuma técnica para apressar o mercado, os ansiosos que tentam se encaixar no scalping acabam gerando operações precipitadas e mal sucedidas.

Portanto, não ceda à ilusão de que é possível viabilizar o scalping sem os recursos necessários.

3. Tenha as ferramentas certas

No Brasil todo mundo conhece a história do empreendedor de sucesso que, com recursos limitados, persistência e uma boa dose de improviso, conseguiu dar a volta por cima e construiu um negócio de sucesso.

No scalping, as coisas não funcionam bem assim.

Além dos recursos citados no item anterior, o scalper precisa investir em um conjunto de ferramentas. Então, para facilitar, vou citar uma lista de 4 ferramentas indispensáveis abaixo:

  • Computador – como é necessário agilidade e espaço de tela para se fazer as análises, o ideal é ter um desktop ou notebook. Os smartphones neste caso servem apenas para as emergências. Se possível, invista em duas telas, pois o custo benefício compensa bastante.
  • Internet – o fluxo de dados das cotações não consome tanta banda assim, então, o cuidado nesse caso é em relação à estabilidade da sua rede. Portanto, se possível, opte por transmissão via fibra, ou pelo menos cabeada. Também dê preferência para conexão a cabo, em vez do WiFi. Como muitos traders gostam de acompanhar transmissões durante suas operações, a capacidade da banda precisa ser maior em função disso. Então, seguindo a recomendação da maioria dos serviços de streaming, considere algo a partir de 30 megas.
  • Plataforma de operação – assim como um encanador precisa de ferramentas específicas para realizar seu trabalho, um scalper também precisa trabalhar com o equipamento correto. Em geral, os home brokers atendem operações simples, mas pecam em velocidade de execução, além de oferecerem apenas aplicações gráficas básicas. Então, considere contratar uma plataforma profissional com mais recursos.
  • Ambiente – por exigir muita concentração e por tempo prolongado, muitos scalpers investem em seu ambiente de trabalho, buscando um local tranquilo, com poucas distrações e conforto ergonômico. Sendo assim, esqueça a ideia de operar na mesa da cozinha enquanto as crianças pedem por atenção.

A essa altura já deve ter ficado claro que quem adere a essa modalidade operacional geralmente está de olho em atuar no mercado profissionalmente, não apenas como um hobby.

Portanto, para se tornar um profissional, que tal falarmos da especialização?

4. Estude

Tudo que fazemos na vida exige estudo, certo? Algumas coisas requerem menos e outras, mais dedicação. O scalping se enquadra no segundo caso.

São muitos detalhes técnicos a respeito do ativo que você vai operar, das regras do nosso mercado e sistema financeiro, além das inúmeras estratégias possíveis.

Se engana quem acha que basta decorar meia dúzia de macetes para se obter resultados consistentes no mercado.

A bolsa de valores é extremamente dinâmica e o que funciona hoje pode não funcionar mais amanhã; por isso, mais do que decorar fórmulas prontas, é preciso desenvolver a habilidade de ler e interpretar o que acontece no mercado.

Para completar, esse resultado não se obtém apenas com estudo de teorias e o trader precisa confrontar suas ideias com a realidade; por isso, o próximo tópico complementa este perfeitamente.

5. Pratique

Quando estudamos sobre trading, a impressão que temos inicialmente é que tudo se encaixa perfeitamente.

Contudo, bastam algumas operações no mercado real para notarmos que a teoria, apenas, não é suficiente para gerarmos resultados – é preciso prática!

A habilidade só se desenvolve ao somarmos teoria e prática.

É na prática que confrontamos a teoria e acabamos fixando somente o que realmente funciona, além de confrontar os entendimentos com os maus entendimentos.

No entanto, é preciso ter em mente que a realidade nos sujeita a cometer erros e aqui temos um importante ponto de atenção.

Os erros são incômodos, frustrantes e podem até mesmo minar nossa motivação; contudo, nos forçam a encontrar soluções; então, em muitos casos nenhuma outra metodologia nos permitirá evoluir tão bem quanto praticar e, naturalmente, errar.

Dessa forma, para que a sua prática não implique em erros fatais para a sua permanência no mercado, certifique-se de que está seguindo um plano de desenvolvimento bem desenhado, inclusive, com todos os limites de perda aceitáveis.

Acredito que a convivência com outros traders pode ajudá-lo, então, deixo aqui um convite para você visitar a área AO VIVO do Portal do Trader.

Lá, todos os dias, das 8h45 às 9h, você tem livre acesso a uma LIVE com traders operando o mercado real.

[BÔNUS] Estratégia scalper matadora para você operar

Agora que avançamos bastante no assunto, creio que cabe explicar uma estratégia simples, porém muito eficiente.

Então, vou citar um exemplo de operação que eu mesmo costumo fazer no minidólar futuro.

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Embora a estratégia que será apresentada a seguir seja direcionada para o minidólar, nada o impede de pegar a ideia e replicá-la em outros ativos.

Aliás, ao longo de toda a história humana, esse processo de readaptação permitiu muitas novas descobertas. Então, mãos à obra!

Durante as sessões, é bastante comum, pelo menos uma vez ao dia, ocorrer a execução de uma ordem muito expressiva, em termos de volume de contratos, que, no caso do minidólar, eu considero como sendo algo acima de 25 mil contratos no gráfico de 1 minuto.

Portanto, basicamente, o que você precisa é de um gráfico de candles no timeframe de 1 minuto com um volume por quantidade de contratos (excluindo negócios de eleição e diretos), onde se deve marcar uma linha nos 25 (mil contratos).

Essa entrada súbita de volume normalmente gera um movimento direcional relativamente expressivo (comparado à sua escala de tempo) e que tende a ser corrigido em poucos minutos.

Por isso, eu chamo esses movimentos de “microexaustão”.

A ideia é pegar o movimento corretivo, ou seja, na contramão do movimento causado pela entrada súbita de contratos expressivos. Então, como parametrizar isso na prática?

Dois exemplos de microexaustão em uma mesma manhã.

O procedimento é muito simples. Após ocorrer o movimento, você marca a mínima ou máxima dele, sempre considerando as sombras da figura.

No candle seguinte, você marca a extremidade oposta ao topo/fundo formado, pois esse será sem ponto de entrada, na contramão do movimento.

Como se trata de uma operação na contramão de um movimento forte, gosto de adotar uma relação gain:loss de 1:1, então, seu objetivo é basicamente a mesma distância entre o ponto de entrada e o stop loss.

Agora, cabem umas considerações adicionais a esse setup.

Se o trade não for acionado na sua marcação inicial (o primeiro candle após a microexaustão), considere os candles seguintes até que ocorra o acionamento.

E se os candles seguintes marcarem fundos mais baixos ou topos mais altos, estes serão a referência do stop loss (não necessariamente o candle com 25 mil contratos de volume).

Também gosto de acompanhar a duração da operação para um stop por tempo. Se a posição se mantiver aberta por 5 minutos, eu procuro sair com um pequeno lucro, se estiver em zona positiva, ou mover o objetivo para a entrada, se estiver negativo.

Dúvidas frequentes:

O scalping sempre atrai muitos interessados e dúvidas sobre esse assunto nunca faltam na caixinha de perguntas do meu instagram. Por isso, abaixo vou listar algumas das dúvidas mais frequentes.

Qual a melhor plataforma para scalper?

Hoje existem inúmeras opções para os traders operarem o mercado. A plataforma que eu uso há mais de 7 anos é o Profit Pro, da Nelogica.

Uma plataforma completa para scalpers e com bom custo benefício.

O preço de contratação da ferramenta pode variar ligeiramente de uma instituição para outra, mas para quem opera um considerável número de contratos – algo bem comum para scalpers – as instituições costumam oferecer a ferramenta sem nenhum custo.

Para quem quiser buscar outras plataformas similares a esta, também pode pesquisar no Tryd Pro e na Flash Trader.

Agora, será que é viável operar scalping trade através dos aplicativos de smartphone?

É possível fazer scalping do seu smartphone?

Os aplicativos para aparelhos móveis são soluções práticas e fantásticas; contudo, acabam limitando o trader tecnicamente.

Por isso, recomendo usar seu smartphone apenas como uma “saída de emergência”.

Sabendo que sua internet, seu computador ou mesmo você podem sofrer uma pane, é importante ter uma solução rápida na mão; contudo, jamais caia na tentação de operar com esse dispositivo provisório de forma definitiva.

O que é scalping no mercado financeiro?

Em uma tradução literal, scalping é uma gíria para “cambista”; contudo, no ambiente de mercado financeiro esse termo remete a uma modalidade de operações de curto prazo.

O scalping trade é uma modalidade de operação de curtíssimo prazo que se enquadra dentro da categoria do Day Trade.

Inclusive, a tributação para as operações desse tipo é a mesma: de 20% sobre a soma dos lucros no mês.

No entanto, o scalping busca se beneficiar de variações pequenas, muitas vezes mínimas, e para compensar a baixa extensão da operação, é normal que sejam feitos vários trades por dia e com lotes maiores.

É importante ressaltar que o scalpers (quem opera scalping) costuma atuar profissionalmente no mercado, dedicando-se exclusivamente a essa atividade.

Qual a diferença entre trader e scalper?

Traders, no contexto de mercado financeiro, são negociadores. Há muitos anos, era um termo apenas para quem negociava seu próprio capital, mas a atividade evoluiu e hoje abrange diversas atuações, como você pode ver nesse outro artigo, sobre trader profissional.

Dentro deste nicho, o scalper é um tipo específico de trader, focado em operações de curtíssimo prazo. Portanto, podemos dizer que todo scalper é trader, mas nem todo trader é scalper.

Conclusão

O scalping trade pode ser uma ótima alternativa para quem busca se dedicar exclusivamente ao mercado.

Ele pode complementar muito bem um portfólio amplo, que inclui outras modalidades e operações de curto prazo e, até mesmo, investimentos de longo prazo.

Contudo, não é recomendado como estratégia única, devido ao risco que se assume nesse tipo de operação e por conta de suas limitações, principalmente em termos de escala de patrimônio, em que grandes volumes encontram um impeditivo na liquidez do mercado.

Vale ainda ressaltar que tal modalidade exige muito conhecimento e habilidade técnica; portanto, se você tem interesse em ingressar nesse nicho, esteja preparado para uma longa jornada de aprendizado antes de obter resultados.

E, se você quiser acompanhar a rotina de um scalper mais de perto, fica o convite para frequentar a área AO VIVO do Portal do Trader, onde encontrará transmissões em tempo real todas as manhãs.