Olhando bichinhos nas nuvens
Sim, é isso mesmo o que você leu. Lembra quando você era criança (alguns o fazem mesmo depois de adultos) e ficava deitado no chão "reconhecendo" figuras nas nuvens? Ursinhos, cavalos, árvores, carros... uma série de figuras desfilava diante dos seus olhos e era reconhecida por sua imaginação.
Embora uma brincadeira – bem legal, aliás – ela depende de uma importante habilidade: a capacidade de reconhecer padrões visuais, algo utilizado em muitas profissões, inclusive no trading.
Olhar para um gráfico e nele ser capaz de visualizar determinadas figuras pode ser de grande valia na hora de se decidir por uma operação.
Elas são formadas por um conjunto de vários candles e, juntas, em seu desenho, formam as conhecidas figuras que podem ser classificadas como de reversão ou de continuidade.
Existem, como você deve imaginar, diversas figuras e aqui, neste curso, veremos as mais conhecidas delas e que apresentam altas taxas de acerto.
OCO
Apesar do nome estranho, formado pelas primeiras letras das palavras Ombro-Cabeça-Ombro, essa figura é bastante comum e ocorre com muita frequência em qualquer tempo gráfico.
Seu nome tem origem no desenho que o gráfico faz na tela. Ele se assemelha ao perfil de um humano com os dois ombros mais ou menos na mesma altura (representados por uma sequência de candles ascendentes seguidas por uma sequência de candles descendentes) e, entre eles (entre esses ombros), uma sequência mais alta de candles ascendentes seguidos por candles descendentes.
Esse é um padrão clássico de reversão de uma tendência de alta. Na verdade, o que ele faz nada mais é do que, depois de uma tendência de alta, formar topos e fundos mais baixos, caracterizando assim a reversão.
É possível interligar os fundos da figura por uma reta comumente conhecida pelo nome de neckline ou Linha de Pescoço.
O alvo da operação será exatamente a altura do OCO.
Com uma taxa de acerto bastante alta, esta é uma das mais confiáveis figuras de reversão existente.
OCOI
Assim como o OCO (que ocorre nos topos), existe também a sua contraparte, que é o OCOI – Ombro-Cabeça-Ombro Invertido.
O raciocínio é exatamente igual ao do OCO, com a diferença que o OCOI ocorre sempre no fundo.
O alvo da operação será exatamente a altura do OCOI.
Não se deixe enganar: OCO é figura de topo e OCOI é uma figura de fundo. Se aparecer um OCO depois ou mesmo no meio de uma tendência de baixa, ele não irá funcionar. Da mesma forma que um OCOI não ocorre no alto de uma tendência de alta.
Topo duplo
Com um nome que não deixa nenhuma dúvida, o Topo Duplo é também uma figura bastante conhecida e que funciona muito bem. Os preços vêm em tendência de alta e, em determinado ponto do gráfico, encontram uma forte resistência. Segue-se um movimento que parece dar início a uma reversão, mas os touros (compradores) insistem na tentativa de romper aquela resistência.
Para seu desapontamento, os ursos (vendedores) demonstram uma grande força e não permitem que o preço passe daquele ponto.
Derrotados, os touros são obrigados a ceder espaço para os ursos que, com força e disposição, conseguem finalmente reverter a tendência de alta.
O alvo da operação será exatamente a altura da figura.
Fundo duplo
A formação tem exatamente o mesmo conceito do Topo Duplo, só que ocorre após uma tendência de baixa. Os ursos tentam, por duas vezes, romper o suporte, mas são derrotados pelos touros que, demonstrando grande força, conseguem reverter a tendência.
O alvo da operação será exatamente a altura da figura.
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Publicação: 05/06/2018 20:30
Atualização: 22/11/2021 19:42